segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Corrente elétrica

É diferente de tudo que eu já vi.  Me tocou tão profundo que depois de dar meu coração eu lhe entreguei meu mundo,  assim,  como se fosse durar pra sempre. Mas não... Foi  só o toque de sua mão resvalando na minha e aquela  corrente elétrica passando de novo por mim, ou por nós.  Ele sentia o mesmo?  Talvez não,  porque saiu do refeitório logo em seguida,    deixando-me plantada ali  só aspirando o cheiro amadeirado e intenso do seu perfume.   Definitivamente eu tinha de parar de criar uma história pra nós dois, eu era só mais uma entre tantas pra ele, e ele o único de todos pra mim.

Marina G. De Andrade
                                                         

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