quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CHOVE RIO EM CHOROS


Chuva que faz a vida crescer, tira a vida sem perdão
Faz da inundação, corpos sem alma, casas sem chão
Chuva de lágrimas que Inunda meus olhos ,
que veem nos outros olhos senão o vazio do que restou
Vida que foi pra não voltar
Mergulha profunda, vaga sem culpa por onde a água arrastar
Não perde a sina a vida menina que carrega esperança
recobre a dor a face da lembrança
Não suspire, porque ainda chove destruição
Abranda a natureza sob as mãos da criação
Nevega em águas sangrentas, dor e sofrimento,
E nesse chove chuva , alaga vidas inteiras em lamentos.
 
                                                                  
Por: Marina G. de Andrade   em memória às vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.

3 comentários:

.Scarlat disse...

Seguuindo, me segue?http://scarlatshow.blogspot.com/

x disse...

Meio Cecília...
Muito bom!

Alexandre disse...

gostei, uma das maiores grandezes de um poeta eh saber expor fatos veriditos em versos.muito gostoso de ler mah! bjo grande, seguindo vc, espero ser bem-vindo. :p