terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A VIDA É UM POUCO DE TEATRO

                                                                   [Por: Marina G.de Andrade]



Não que a vida seja fingida e interpretada, maquiada ou mascarada. Não que o Teatro seja falso,  caricaturado, fantasioso.
É que nem sempre a vida parece real e o teatro nem sempre é fictício.
Tão possível como levar o teatro para a vida é transportar toda a vida para o  teatro.
E quando se conhece a fundo os dois, você descobre que um é estritamente dependente do outro.
É que os palcos também estão na vida, com cenas vividas por nós artistas ; sonhadas, desejadas  e espelhadas pela platéia. Nela, podemoas atuar como protagonista mas, por vezes, nos  fazemos de coadjuvante e até de público vip. Tiramos o corpo fora, nos transformamos em vilões, nos fazemos de mocinhos , ou somos mesmo mocinhos e enxergam-nos como vilões!
Temos direito a belas trilhas sonoras, direito a choros desesperados feito os de novela, momentos inusitados, situações de puro improviso, frases marcantes, obras do destino  e até mesmo aquele drama e romantismo de cinema!  Essa é a vida sem platéia, apesar de muita gente nos assistir de camarote, é a vida nua e crua, sem ensaios e sem cortes, mas cheia de chances e oprtunidades!
E nos palcos, a vida é interpretada pelo ator, que empresta seu corpo, sua voz, sua alma a um personagem a fim de poder ser alguem fora da sua realidade e experimentar  outras e outras vidas!
Assim, a arte da vida se funde a própria arte,  tornando o autor, personagem e determinando como será encenado o próximo espetáculo...




Nenhum comentário: