terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aniram!

E em  momentos de súbita inspiração, tentando fazer sentido a falta de lógica e aos sentimentos que correm soltos e que eu não sou capaz de controlar, nascem poemas feitos por uma personagem mergulhada em mim que tem vida própria.
E ela é a autora desses :

Meta das Metades

A minha tristeza é metade medo
Que desta metade é indecisão
Que metade da indecisão é a falta de coragem,
A parte que rouba a coragem é a insegurança
Desta metade é a descrença,
E se falta crença, falta fé
Se parte da fé é esperança
E da esperança se alcança a conquista,
Então estou inteira,  não falta parte alguma.
                     
                               
Entrelinhas

Meu coração é dividido
É ferido, selado, remendado.
Minha mente é confusa

Indecisa, perdida, cansada.
Meu desejo é reprimido,
Maltratado, moído.
Meu amor é ventania
Tempestade ou calmaria
É tic tac de relógio
É orgulhoso é metódico.
                                                 

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