E em momentos de súbita inspiração, tentando fazer sentido a falta de lógica e aos sentimentos que correm soltos e que eu não sou capaz de controlar, nascem poemas feitos por uma personagem mergulhada em mim que tem vida própria.
E ela é a autora desses :
Meta das Metades
A minha tristeza é metade medo
Que desta metade é indecisão
Que metade da indecisão é a falta de coragem,
A parte que rouba a coragem é a insegurança
Desta metade é a descrença,
E se falta crença, falta fé
Se parte da fé é esperança
E da esperança se alcança a conquista,
Então estou inteira, não falta parte alguma.
Entrelinhas
Meu coração é dividido
É ferido, selado, remendado.
Minha mente é confusa
Indecisa, perdida, cansada.
Meu desejo é reprimido,
Maltratado, moído.
Meu amor é ventania
Tempestade ou calmaria
É tic tac de relógio
É orgulhoso é metódico.
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