segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Marina Malagueta

Um ar de menina,
Uma dose de mulher
Fala sem pensar,
Fala quando quer
Não para,  não se aquieta
É impulsiva e nem sempre discreta.
O Orgulho é uma marca,
É impaciente que nem disfarça.
Gosta de complicar,
Não sabe simplificar
Detalhista, perfeccionista    
Manda,  desmanda e comanda
É intensa demais,
Quando ama se entrega
Quando odeia se desfaz
É sensível,  sentimental
Chora por fantasias
chora no real.
Se faz de poeta  
Sonha em ser atriz
Só que na verdade só deseja ser feliz
Pinta o sete
Quando não é oito é oitenta.
Essa Marina é quase uma pimenta.
Quando emburrada não adianta amansar
É doce, é fera
Hora fria,  hora quente.
Provoque e experimente.
É indecisa sim,
Não gosta de confessar
E quando teima com algo    
É difícil mudar.
É rancorosa também,
Mas sabe perdoar.
Se ligar o som ela eletriza
Sozinha ou acompanhada    
Ela dança na pista.
Marina, nem loira nem Morena,    
Nem grande nem pequena
Marina,  simplesmente Marina
Uma Malagueta.    




Marina G. De Andrade

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