Odeio esse jeito de fingir mandar em mim, esse modo de achar que domina todo meu eu, esse mesmo, exatamente assim, torcendo o nariz pra qualquer coisa que digo no intuito de me irritar. Depois ri, diz ser tudo brincadeira e vem pra perto me mimar. Odeio quando tenta me arrancar riso a força, como se eu tivesse que abrir mão da minha raiva naquele momento só pra compartilhar a sua graça de me deixar emburrada pela milésima vez. Odeio mesmo é gostar desse seu jeito, de quem provoca pra me perder e que luta no mesmo minuto pra me reconquistar.
Marina G. De Andrade
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