Não temos certeza do que realmente é pra sempre, quando é que algo termina e muito menos quando começa. Somos vítimas do acaso, do destino, das mãos divina... Tantas vezes nos perdemos no meio do labirinto no qual as nossas vidas são constantemente transformadas, que não percebemos que isso não passa de um ciclo inevitável e perfeitamente normal da humanidade. Esse labirinto é o que torna fascinante a forma como cada um consegue caminhar em meio a tantas barreiras e tantos muros, espinhos, perigos, frustrações, lágrimas e como prêmio ganhamos sorrisos, ombros amigos, conquistas, e saborosas vitórias.
É a forma como a gente se comporta diante dos fatos, que nos faz mais maduros (ou não), e é a paciência e perseverança que engrandece o nosso espírito para continuar lutando, mesmo que pareça distante o que tentamos alcançar.
Ninguém caminha sabendo se a direção é certa, pois a vida não tem mapas, somos sempre “cegos diante dos tiroteios”, somos sempre vítimas de nós mesmos muito mais do que somos vítimas do mundo. Qualquer decisão que tomamos antes, é um reflexo do que vivemos agora e se Deus reserva tudo isso pra cada um de nós, então que seja feita a vontade dele.
Marina G. De Andrade
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